Há umas 3 semanas atrás, mais ou menos, me senti um merda. "Eu podia estar muito melhor, puta merda...", pensei. Meu pensamento tratava-se sobre a minha habilidade com a guitarra. Desde as férias, eu tenho tocado guitarra diariamente, e isso, claro, fez com que eu progredisse. Só que eu não contava com um progresso tão rápido (e inesperado). E isso me fez refletir: se eu realmente tivesse me dedicado anteriormente (porque já "pratico" há um bom tempo), eu poderia estar MUITO BOM agora. Sem me comparar a pessoas que conheço (que tocam), eu me acho muito meia-boca. E quando vou me comparar com outros (em especial com dois colegas de sala, grandes amigos), ocorre uma involução: de meia-boca, vai pra merdinha.
Mas isso não vem ao caso. O que venho tratar nesse texto é sobre algo que definitivamente não tenho dúvidas agora: a minha paixão incondicional por música. Tenho certeza que a minha audição está/é prejudicada por causa de fones de ouvido (que não 'uso' há muito tempo já). E não apenas pelos fones de ouvido, mas também pelas músicas (geralmente num volume relativamente alto) que escuto frequentemente, o dia inteiro. Mesmo que não haja muitas variações, lá estou eu, sempre ouvindo algo (mesmo com a TV ligada).
E eu também percebi algo: eu pensei em vários tipos de textos pra escrever aqui ao decorrer das semanas, já que fazia um longo tempo que não postava. Pensei sobre temas como o fim das Olimpíadas (e como eu comentei a respeito no meu outro texto - sobre o Brasil conseguir ficar à frente da Bielorrússia no quadro de medalhas - o Brasil não conseguiu), sobre as façanhas de Michael Phelps e Usain Bolt, sobre a atual pseudo-importância do Orkut na vida dos brasileiros, etc etc. E também pensei, claro, em assuntos relacionados à música: sobre bandas, músicas/músicos específicos, estilos, a sua história, etc etc. E eis que o que vem me mover a postar aqui: a tal da música.
PENSO, LOGO EXISTO. E penso bastante, até. Sobre diversas coisas. Me peguei pensando em música numa dessas voltas pra casa da escola, e cheguei à conclusão de que vou continuar, por muito tempo ainda, me dedicando à música. Seja lá em qual aspecto for, eu vou estar lá pra música, e ela vai estar aqui pra mim. E quem sabe, talvez, eu não possa conseguir algo mais "sério" com isso? Hoje foi um dia mágico. Eu e meus amigos formamos uma banda há um ano e alguns meses, e fomos ensaiar hoje para apresentarmos algumas músicas para a escola no projeto interdisciplinar, que ocorrerá daqui há aproximadamente um mês. Alguns erros ao início, tudo muito normal, e aos poucos as coisas iam se aprimorando. Quando tocamos a última música,
Last Nite (da banda
The Strokes, a mesma banda que mencionei na outra postagem - a música também é do mesmo CD que citei), tive uma sensação de prazer imensurável. Foi, sem sombra de dúvidas, uma das melhores sensações que já tive na vida. E fiquei feliz pelo fato da música ter podido me proporcionar aquela sensação indescritível, que eu, com toda a certeza do mundo, gostaria que estivesse se repetindo agora.
Para fechar o dia com chave de ouro, eu e mais dois amigos (os dois que citei anteriormente - sobre a guitarra - e que ensaiaram comigo na banda) fomos ao cinema à noite assistir o filme brasileiro
Os Desafinados. Um filme muito bom - sobre música, especificamente a Bossa-Nova - que me agradou em vários aspectos (que não vou contar aqui por uma questão de ética - quem tiver interessado, vá assistir!). Eu recomendo que assistam mesmo, é um filme muito interessante. E foi interessante também ver como eu e meus amigos fizemos pequenas analogias e comparações sobre o filme e nós mesmos. Achamos muitas coisas semelhantes com o filme e nossas vidas juntos. E, de novo, durante o filme, eu me peguei pensando. Me peguei pensando no quanto eu realmente amo música como um todo. E um grandíssimo obrigado à pessoa que "descobriu" a música. Valeu mesmo! :)